Infraestruturas de suporte à Ciência Aberta
Palavras-chave:
Ciência aberta, Acesso aberto, Tecnologias da Informação e Comunicação, Popularização da ciênciaSinopse
O presente livro possui alinhamento duplo, ambos relacionados com os estudos efetuados no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Primeiramente, tem-se a pesquisa que envolve o ecossistema de informação governamental, que entre outros pontos, estuda o uso dos princípios da ciência aberta em sistemas de informação utilizados no governo e suas tecnologias. Seguindo, tem-se os estudos envolvendo o 6º Plano de Ação de Governo Aberto no Âmbito da Open Government Partnership (OGP), coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), no seu marco dez, nomeado de “infraestruturas de suporte à ciência aberta”. Esse alinhamento de um projeto de pesquisa e as iniciativas governamentais revela a sintonia do Ibict com os temas de interesse do país. Revela como o instituto está integrado ao cenário brasileiro, não apenas nas questões acadêmicas, mas aproximando as questões tratadas nessa área, como a ciência aberta, com as questões governamentais. Com isso, oferece à administração pública caminhos propostos pela ciência, com o seu embasamento tradicional. No que se refere às infraestruturas de suporte à ciência aberta e o governo, nota-se que há ações que proporcionam ganhos, pois como essa obra apresenta em seus capítulos, parte das iniciativas levantadas e analisadas tem relação com o governo, na medida em que é o grande fomentador de ciência de base. Da mesma forma, parte do que é apresentado também pode ser ajustado para atuação com a informação governamental, de forma aberta, para atender a transparência ativa, tornando as atividades governamentais mais transparentes. Assim, como a ciência, que necessita de estudos interdisciplinares, o governo, mesmo que dividido em ministérios e outras unidades com temas de interesses estruturados, requer ações que atendam a transversalidade dos seus interesses. Assim, grande parte dos estudos realizados na academia devem atender a problemas reais, dos quais parte pode atender a demandas do governo. A ciência deve estar a disposição do ser humano, assim como os governos. Nesse contexto, a presente obra apresenta, de forma didática, os tópicos relacionados a infraestruturas de suporte à ciência aberta, tanto para as pesquisas do Ibict, como para atender ao marco dez do sexto plano de governo aberto no âmbito da OGP. Contribui com a discussão sobre a ciência aberta, com a criação de novos conhecimentos e apoio às ações do governo, em seu alinhamento com novas proposições de orientações.
Capítulos
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Sumário
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Prefácio
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Apresentação
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Introdução
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Capítulo 1: Uma perspectiva histórica sobre infraestruturas tecnológicas brasileiras de apoio à Ciência Aberta
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Capítulo 2: Repositório de códigos abertos
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Capítulo 3: Provedores de serviços abertos
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Capítulo 4: Explorando a Ciência Aberta: desafios e perspectivas dos coletores, agregadores e colecionadores
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Capítulo 5: Plataformas colaborativas abertas: um cenário apresentado no sul global entre o Brasil e os demais países do mundo
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Capítulo 6: Equipes abertas
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Capítulo 7: Plataforma de Ciência Aberta
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Capítulo 8: Laboratórios abertos: desvendando as evidências
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Capítulo 9: Infraestrutura federada
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Capítulo 10: Ferramentas de fluxo de trabalho abertas
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Capítulo 11: Iniciativa de infraestrutura aberta
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Capítulo 12: Preservação digital na Ciência Aberta
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Capítulo 13: Protocolos e diretrizes de interoperabilidade
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Capítulo 14: Infraestruturas de suporte à Ciência Aberta
