Editora Ibict

Temas de pesquisa em preservação digital

Miguel Ángel Márdero Arellano — 2024-05-16

O presente livro denominado "Temas de pesquisa em preservação digital", engloba pesquisas do grupo “Estudos e Práticas de Preservação Digital” (Dríade). A Dríade, por sua vez, pertence à Rede Cariniana de Preservação Digital do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Indica-se que os temas desenvolvidos nos capítulos deste livro são os debatidos dentro dos grupos e linhas de pesquisa da Dríade, organizando-se em: Patrimônio e Memória Digital; Preservação Digital em Museus; Preservação de Publicações Eletrônicas; Preservação de Documentos Arquivísticos; Preservação da Memória Indígena; Arquivamento Web; Preservação de Dados de Pesquisa; Preservação de Documentos Eletrônicos Pessoais; Preservação de Repositórios Institucionais; e Preservação Digital de Acervos Audiovisuais e Sonoros. Dessa forma, o livro recupera e integra as experiências teórico-práticas desenvolvidas nas diferentes áreas do conhecimento relacionadas, principalmente, à preservação digital. Espera-se que a diversidade de conhecimentos e experiências ompartilhados nesta obra promovam, cada vez mais, a importância da área de preservação digital.

Os organizadores

Bibliografía sobre Preservación Digital

Miguel Angel Márdero Arellano — 2024-01-19

Esta bibliografía representa un conglomerado de curaduría de información que ha sido recuperada y seleccionada por integrantes del grupo de investigación en preservación digital Dríade de Brasil, para complementar la actualización del trabajo realizado en habla hispana sobre el tema y contribuir en fortalecer una red de enfoque para dar accesibilidad y tropicalizar al español las directrices, iniciativas, normas y casos de programas de preservación digital de la última década para potenciar la episteme y la tekné en la materia.

Tecnologias utilizadas em pesquisas acadêmicas em Ciências Sociais Aplicadas

Milton Shintaku — 2023-11-08

A presente obra é o resultado de inquietações envolvendo projetos de pesquisas sobre Ecossistema de Informação, desenvolvida no âmbito da Coordenação de Tecnologia da Informação (Cotec), do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Assim, esta obra visa à apresentação de ferramentas tecnológicas, no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas, voltada principalmente a pesquisas científicas. Não se trata de uma produção extensiva e completa sobre o tema, mas oferece à comunidade um extrato das principais opções de coleta, processamento e análise de fenômenos sociais aplicados, que pode, por sua vez, contribuir com os estudos e trabalhos de autores e interessados para a facilitação de pesquisas em Ciências Sociais Aplicadas no Brasil e no mundo.

Representação da informação e tecnologias digitais em tempos de desinformação

Virgínia Bentes Pinto — 2023-11-08

A desinformação, embora sempre estivesse presente na sociedade, considerada, inicialmente, em forma de boatos, está diretamente associada com as fake News e, pouco a pouco vai adquirindo outra forma, sendo divulgada, particularmente, em redes sociais, inclusive na mídia jornalística e em publicações científicas. Tal conceito, ganhou maior proporção a partir de 2016 com a eleição do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, tendo sua visibilidade também na campanha eleitoral brasileira em 2019. Com o surgimento da pandemia de COVID 19, a desinformação e sua representa- ção social parecem ter ganho status de melhor e maior informação em todos os setores e vira moeda de troca, na batalha por quem produz e divulga mais, assim como quem faz mais checagem para desmentir e mostrar a verdade, fato que cresceu exponencialmente no mundo. Observando essa perspectiva é que o Grupo de Pesquisa sobre Representação da Informação (GPRI/UFC), criado em 2002, cadastrado no CNPq e certificado pela Universidade Federal do Ceará, organizou essa coletânea com produções científicas dos seus membros e pesquisadores. Enfeixam esta obra uma compilação de 7 capítulos que contemplam os aspectos sobre a representação da informação, a desinformação e as tecnologias digitais no contexto da construção de tesauros e do Ambiente Virtual de Aprendizagem, sem esquecer o enfoque na Inteligência Artificial.

Filosofia e história da Ciência da Informação

Lena Vania Ribeiro Pinheiro — 2023-09-24

Esta obra é fruto de duas dimensões: uma diacrônica, outra sincrônica. A diacronia que nos acolhe em sua longa tradição provém da tradição ibictiana em epistemologia e história da Ciência da Informação. Criadora do primeiro curso de pós-graduação stricto sensu de América Latina e Caribe no campo, a “escola de pensamento” fundada na e para as ações teórico-aplicadas no território informacional resultou em gerações de dissertações e de teses, e produções científicas derivadas das mesmas, desde 1970, orientadas para questões como correntes filosóficas, conceitos disciplinares, interdisciplinaridade, epistemologia histórica da Ciência da Informação.

No plano da sincronia, o livro é o resultado do encontro histórico desse diálogo a partir do evento que integrou as comemorações, em 2020 e 2021, do jubileu da Ciência da Informação em nosso macro-continente. Trata-se do “Simpósio Internacional de Filosofia e História da Ciência da Informação”, realizado entre 17 e 18 de novembro de 2020, em formato remoto, na plataforma youtube.

Comunicação científica aberta

Eloísa Príncipe — 2023-09-24

Este livro Comunicação científica aberta é um bom exemplo do debate em torno do avanço e da contemporaneidade dos temas mais importantes da comunicação científica. Há uma ampla discussão em torno da ciência aberta com artigos relacionados ao pioneirismo do Scientific Electronic Library Online (SciELO) na introdução do debate; a importância dos identificadores persistentes, como o Open Researcher and Contributor ID (Orcid) e o Digital Object Identifier (DOI); os exemplos de pré-print; a abertura do processo de peer review e, em um sentido mais amplo, a relação com open government; a abertura de dados de pesquisas; e as experiências uruguaia e da área de educação. O livro contempla ainda reflexões sobre sistemas de gerenciamento de manuscritos, ética e integridade na divulgação da ciência; altmetria; citação a dados de pesquisa; impacto do Plan S e política editorial.

Trata-se, portanto, de um conjunto de reflexões de ótimos pesquisadores de diferentes instituições que, certamente, se tornará consulta obrigatória aos interessados nos temas.

Os múltiplos cenários da informação tecnológica no Brasil no século XXI

Lillian Maria Araujo de Rezende Alvares — 2023-09-06

Esta obra, que servirá de pesquisa hoje e para as gerações que estão por vir, apresenta na sua introdução os Cenários da informação tecnológica no Brasil a partir da análise da divulgação científica. Esse estudo, capitaneado por Lillian Maria Araujo de Rezende Alvares e Ieda Pelógia Martins Damian, dão o tom desse compêndio sobre a importância da informação tecnológica para o país.

No seu primeiro capítulo, o caro leitor terá ao seu dispor A informação Científica e Tecnológica no Brasil e o papel do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), elaborado por Gilda Massari Coelho, Cícera Henrique da Silva e Maria Aparecida Stalliviere Neves, e poderá, ainda, conhecer um pouco mais sobre a experiência da Informação Tecnológica no Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), elaborado por Graça Maria Simões Luz e a Tecnologia Industrial Básica como uma conquista brasileira, por Reinaldo Dias Ferraz de Souza.

O tema da inovação está no centro do segundo capítulo do livro, que faz uma imersão em suas possíveis vertentes, a exemplo de As principais condicionantes da difusão de inovações nas organizações, por Liz Rejane Issberner; Rota tecnológica: transformação digital no contexto da saúde ocupacional, de Suzana Borschiver, Marcello José Pio e Andrezza Lemos R. da Silva; A História e a Importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica no Brasil, de autoria de Ana Lúcia Vitale Torkomian e Marli Elizabeth Ritter dos Santos e a Gestão da Inovação Organizacional: Capacidades Dinâmicas e Capital de Relacionamento na Superação dos Desafios Atuais, por Marco Antonio Silveira.

Com uma leitura clara e objetiva, o terceiro capítulo, a envolvente relação entre informação, capacitação e competitividade, apresenta os seguintes temas para reflexão: Inteligência Competitiva: cenários e tendências, por Marta Lígia Pomim Valentim; A Auditoria de Ativos Informacionais e suas Contribuições para a Gestão Estratégica, por Andréa Vasconcelos Carvalho; e Uma breve história sobre o passado, o presente e o futuro da educação corporativa, por Miguel Trigo.

Outro assunto relevante é o potencial da informação tecnológica em patentes. No capítulo quatro, há o estudo colaborativo sobre A Informação Patentária no contexto do BRCris, desenvolvido por Thiago Magela Dias, Adilson Luiz Pinto, Jesús Pascual Mena-Chalco, Washington Luís Ribeiro de Carvalho Segundo, Josir Cardoso Gomes, Raulivan Rodrigo da Silva e Luc Quoniam; e o Estudo patentométrico de medicamentos com base na biodiversidade: estratégia para inovação e desenvolvimento tecnológico, de autoria de Wanise Barroso e Elaine Cristina Ferreira Dias.

No capítulo cinco, está o tema gestão estratégica da informação e do conhecimento, com as pesquisas sobre Gestão do conhecimento e memória organizacional, de Ieda Pelógia Martins Damian; A dimensão humana da gestão do conhecimento no campo da ciência da informação: traços definidores da cultura, autoria de Emeide Nóbrega Duarte; e Gestão da Qualidade e da Informação, elaborado por Luciano Raizer Moura.

Assunto que está em voga atualmente, a gestão de dados está no capítulo seis, com os trabalhos Visualização da informação a partir dos dados abertos, de autoria Assunto que está em voga atualmente, a gestão de dados está no capítulo seis, com os trabalhos Visualização da informação a partir dos dados abertos, de autoria de Adilson Luiz Pinto e Desafios e perspectivas na estruturação de informações para sustentabilidade, de Tiago Emmanuel Nunes Braga.

O capítulo sete é uma análise prospectiva da informação tecnológica, com os trabalhos Sustentabilidade corporativa na era digital, de Kira Tarapanoff; e Conhecimentos críticos para a prontidão tecnológica da inovação: a inter-relação das informações tecnológicas e do ciclo tecnológico, escrito por Patricia de Sá Freire, Lillian Maria Araujo de Rezende Alvares e Solange Maria da Silva.

Ibict 70 anos

Daniela A. P. Cunha — 2023-04-17

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia completou 68 anos de existência em 2022, e este livro nasceu da ideia de registrar em obra os relatos sobre antigos diretores, que constituíram grande nomes para o instituto. Instituído em 1954, o Ibict marca o pioneirismo do Brasil nas discussões relacionadas à Ciência da Informação e seu papel no desenvolvimento do país, com a missão de promover a competência, o desenvolvimento de recursos e a infraestrutura da informação em ciência e tecnologia para a produção, socialização e integração do conhecimento científico e tecnológico. Contando com a valiosa contribuição de 22 diretores, este livro possibilita conhecer um pouco mais sobre o impacto da gestão dos ex-diretores e como foi liderar uma instituição que começou sua história como Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) até se consolidar como o atual Ibict.

Vocabulário técnico da organização inteligente na era digital

Kira Tarapanoff — 2022-12-22

Esta obra, com uma abordagem ampla e com a perspectiva de corroborar com as diversas facetas das organizações inteligentes, alcança áreas especializadas importantes e destina-se a leitores interessados em aprender, discernir e ampliar seus conhecimentos e entendimentos sobre termos, expressões técnicas, definições, conceitos que contribuem para preencher uma lacuna importante na integração dessas áreas.

O critério de apresentar em ordem alfabética os termos e expressões técnicas facilita a exploração e a pesquisa pelo leitor. A autora desta obra com muita dedicação, competência, domínio e experiência conseguiu realizar um desfecho coerente de termos e expressões técnicas, referendadas e utilizadas por organizações inteligentes, e valendo-se como fator facilitador o campo do vocabulário e do significado, mostrando a realidade e a praticidade desses campos para ampliar horizontes e agregar valor para as pessoas e organizações.

Ciência da informação

Gustavo Saldanha — 2022-09-07

A obra aqui tecida e apresentada coloca em diálogo diferentes pontos de vista de pesquisadores que se debruçam sobre os fenômenos informacionais da cena contemporânea sob o espelho do histórico. Esta historicidade do jubileu da Ciência da Informação em América Latina e Caribe é demonstrada nas rendas da palavra a partir dos passos de cada proposta textual, de cada nome manifesto em uma citação, de cada referência utilizada. As autorias que aqui estão, parte da atual configuração do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, erigido sobre o acordo de cooperação entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), representam humildemente uma totalidade cinquentenária.

Competência crítica em informação

Arthur Coelho Bezerra — 2022-09-07

Sendo este um primeiro esforço de apresentar o estado da arte das pesquisas e práticas de competência crítica em informação que vêm sendo desenvolvidas no Brasil, convidamos para participar deste livro um grupo de autoras e autores residentes em quatro das cinco regiões do país (Norte, Nordeste, Sul e Sudeste), além de alguns participantes dos dois grupos de pesquisa anteriormente citados (Escritos e Perfil-i), ambos com linhas temáticas especificamente dedicadas aos estudos de competência crítica em informação. O resultado é uma seleção de 15 capítulos que refletem a amplitude das atuais abordagens em CCI, sendo o último, em inglês, assinado pelo norte-americano James Elmborg, um dos autores mais referenciados no Brasil dentre os pioneiros da critical information literacy.

Sistemas de Organização do Conhecimento

Rosali Fernandez de Souza — 2022-09-07

Nesse sentido, é com imenso prazer que como docentes, Gustavo Saldanha, Luana Sales e Rosali Fernandez de Souza, apresentamos o produto da experiência de ensino da disciplina Sistemas de Organização do Conhecimento, em capítulos, os resultados das pesquisas realizadas pelos alunos que cursaram esta disciplina por nós ministrada em 2020. As pesquisas abordam SOC em uso em ambientes acadêmicos, como institutos de pesquisa (FIOCRUZ e EMBRAPA) e universidades (UFRJ e UNESP) e, em órgãos da administração pública federal (MINISTERIOS). As diferentes abordagens metodológicas de coleta e análise dos dados adotadas pelos grupos de trabalho, revelaram resultados e discussões que acreditamos relevantes sobre o desempenho de SOC nos ambientes estudados, assim como para motivar pesquisas em outros ambientes de informação.

Epistemologia da organização do conhecimento

Rosali Fernandez de Souza — 2022-09-07

Antes, porém, de discutir uma “nova ciência”, a obra Epistemologia da Organização do Conhecimento remonta os pressupostos do fazer epistemológico: como se instaura a reflexão sobre a verdade para a qual a sistemática do organizador do conhecimento aponta? De uma cientificidade estruturalmente (e ainda permanente, posto que necessária) orientada para a própria metaclassificação das ciências desdobradas da pangeia filosófica do Iluminismo – por exemplo, a obra de Rosali Fernandez de Souza tão pontualmente nos revela essa condição no estudo da realidade da organização política do conhecimento científico do país, como no artigo “Universo de Ciência e Tecnologia: organização e representação em classificações do conhecimento”, publicado na revista Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, volume 5, número 1, 2012 - ao metadiscurso – aqui, “discurso” em sua mais “pós-estruturalista veia” – para a organização da pluralidade dos saberes (a cientificidade não condicionada ao fechamento a-crítico de dadas configurações epistêmicas), o livro “Epistemologia da Organização do Conhecimento” percorre diferentes configurações do saber-fazer do gesto classificatório, em suas vertentes metacientífica, social, cultural, política.

Do prefácio de Lilian Alvarez, ao enfoque social de Maria Jose Lopez Huertas, da fundamentação teórico-aplicada da terminologia e da classificação em Hagar Espanha Gomes e da filosofia semântica em Maria Luiza de Campos e Nilson Theobald Barbosa, passando pela definição conceitual via Gardin segundo Johanna Smit e José Augusto Guimarães; da orientação das políticas de organização e representação da informação com foco em repositórios institucionais, em Mariângela Fujita, aos debates teóricos sobre linguagem, significação e interpretação em Marilda Lopes Ginez de Lara, chegando ao debate sobre organização do conhecimento, arquivos e Arquivologia nos estudos de Evelyn Dill Orrico, Eliezer Pires da Silva e Roberta Pinto Medeiros, bem como de Thiago Barros Carine Melo Cogo Bastos, Joana Peregrina Hernandes; da discussão sobre a análise de assunto no âmbito contextual em Gercina Lima, aos debates social-museológico e rizomático-musicológicos, respectivamente em Giulia Crippa e Rodrigo Sales & Camila Monteiro de Barros, chegando ao debate epistemológico-ontológico de Linair Campos, à configuração teórico-crítica da decolonialidade na indexação em Luciana Gracioso, junto ao metamapa da organização do conhecimento em Tatiana Almeida e Gustavo Saldanha e à fundamentação epistemológico-histórica de Conrad Gesner para a construção de tudo o que chamamos episteme em organização do conhecimento conforme a pesquisa de André Araújo: estabelece-se aqui, através dos fios da enorme trama do pensamento e das práticas em organização do conhecimento um quadro – não completo, porém vasto e profundo – para compreensão atual e interpretações futuras sobre a construção de um dos movimentos teóricos mais relevantes da própria Modernidade e de suas consequências. Em outros termos, sem uma cientificidade – a procura pela verdade epistêmica – de uma organização do conhecimento, não podemos conceber a própria raiz e seus horizontes da condição epistêmica da ciência para o Século XXI.

Diante dessas reflexões, esta obra se apresenta como uma reunião dos pensamentos daqueles que são na atualidade uma representação reconhecida dos principais teóricos no contexto da Organização do Conhecimento brasileira, culminando no alcance de nosso objetivo inicial cuja ideia de preparação deste volume - no âmbito da coletânea comemorativa dos 50 anos do nosso Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - se pautou na possibilidade de deixar para as gerações futuras de estudiosos do campo, o registro das diversas vertentes teóricas que poderá servir como fundamento para os questionamentos epistêmicos de novas investigações em Organização do Conhecimento.

Teorias e domínios emergentes em organização do conhecimento

Rosali Fernandez de Souza — 2022-09-07

Esta obra faz parte das comemorações dos 50 anos do PPGCI do IBICT. A maior parte dos capítulos é decorrente de projetos de dissertações de mestrado, teses de doutorado, e de pesquisas posteriores, desenvolvidas por membros do corpo discente, ainda em curso ou egressos do PPGCI IBICT-UFRJ. Conta também com contribuições da autoria de pesquisadores convidados, afiliados a outras instituições nacionais.

O conteúdo dos capítulos revela uma representativa amostra da diversidade de possíveis abordagens teóricas e metodológicas, assim como de inúmeros tópicos de assuntos emergentes de pesquisa em organização do conhecimento – a proposta da obra. Além disso, abre horizontes para estudantes e pesquisadores no infindável número de questões desafiantes e fascinantes de pesquisa inerentes à organização do conhecimento no contexto da Ciência da Informação e áreas afins, tais como, Biblioteconomia, Documentação Arquivologia, Museologia.

In(com)formação

Marco Schneider — 2022-09-07

Este livro é fruto de oito anos de pesquisa desenvolvida no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a maior parte do tempo com apoio do CNPq, em torno das seguintes questões: que obras e autores de ética, política e epistemologia são referência na Ciência da Informação brasileira? De que maneiras questões éticas, políticas, epistemológicas e informacionais, como dizemos hoje, imbricam-se ou não nessas obras? Quais são os grandes temas, discussões, abordagens?

Ecologia, Infomação e Inovação

Liz-Rejane Issberner — 2022-09-07

Trata-se de uma coletânea de textos de alunos de doutorado e mestrado que foram por mim orientados nos últimos quinze anos no âmbito do PPGCI-IBICT/UFRJ. Os temas se inscrevem nas duas temáticas do Grupo de Pesquisa EcoInfo – inovação e sustentabilidade ambiental – e seus múltiplos entrelaçamentos, tendo a questão informacional como fio condutor. A ideia aqui é pontuar a trajetória temática, com suas fronteiras porosas, respeitando a diversidade de
interesses dos pesquisadores, que se constrói e se desenvolve no campo da Ciência da Informação (CI). Implícito na obra está o desafio de, por um lado, evidenciar as contribuições da CI para explicar e fazer indagações a temas que estão em disciplinas fronteiriças, por outro lado, desafia a CI a sair de sua zona de conforto e estender o seu olhar para outras áreas, para além das ciências sociais, numa percepção de que as clivagens do conhecimento não podem ser naturalizadas, já que frutos de uma história que não cessa de acontecer. A nossa ideia aqui é a de muitos outros pensadores da CI que, com muito mais audácia, desafiaram convenções e dogmas disciplinares, para trazer questões a serem trabalhadas na CI, sem que isso enfraqueça o corpo disciplinar, bem ao contrário, comprovando o potencial dessa ciência para responder aos desafios intelectuais e práticos que se apresentam.

Teorias Críticas em Organização do Conhecimento

Gustavo Saldanha — 2022-09-07

A obra intitulada “Teorias Críticas em Organização do Conhecimento”, organizada por Gustavo Saldanha (IBICT - UNIRIO), Tatiana de Almeida (UNIRIO) e Naira Silveira (UNIRIO), reúne pesquisas recentes desdobradas de pós-doutoramento, de
teses e de dissertações com cenários, métodos e teorias contemporâneos dedicados aos estudos socioculturais do domínio. A crítica, em seus mais diferentes modos de afirmação conceitual, teórica e metodológica é aqui explicitada.

A obra reúne pesquisadores dedicados à luta social através das ferramentas científicas da organização do conhecimento, integrando outras frentes nacionais e internacionais de construção de uma via crítica para as práticas de produção,
uso e disseminação da informação. O quadro geral dos capítulos, deste modo, lança aos olhos das leituras ávidas por outros mundos possíveis os exercícios de representação do conhecimento como práxis: caminho de intervenção e mudança social. Distintas teorias críticas são revisitadas ao longo da pesquisa, iluminando circuitos reflexivos como gênero e povos e comunidades tradicionais, movimento antirracista, Biblioteconomia negra e a produção latino-americana nas abordagens
críticas, decolonialidade, imagem, humanidades digitais e outras grandes esferas emergentes das lentes para um pensamento libertador em e pela organização do conhecimento.

Comunicação científica em rede

Gustavo Henrique de Araújo Freire — 2022-09-07

Compartilhamos, na presente obra, o resultado de diálogos de pesquisadores dos Grupos de Pesquisa do CNPq Comunicação, Redes, Políticas de Informação (UFRJ) e Informação e Inclusão Social (UFPB) sobre a temática Comunicação científica em rede. Neste espaço, aborda-se práticas informacionais, inovações metodológicas e proposições teóricas acerca da comunicação científica, no contexto dos novos espaços informacionais que emergiram com o desenvolvimento das tecnologias digitais de informação e comunicação, na sociedade em rede.

Para os leitores, será interessante observar a interseção epistemológica entre as abordagens dos autores e as interseções entre os pesquisadores dos Grupos de pesquisa, no que diz respeito ao processo de comunicação científica na sociedade
contemporânea, em sua dimensão prática, organizacional e social, vislumbrando novas trilhas no sentido de uma comunicação científica aberta e inclusiva.

Os capítulos do livro se estruturam em três grandes blocos, que se iniciam com uma revisão da literatura sobre a temática, “No coração da Ciência”, abordando a comunicação e os periódicos científicos, canais preferenciais de compartilhamento
dos resultados de pesquisas. A seguir, autores indagam “se é possível que a percepção do investigador, no que se refere à produção de capital simbólico, interfira na escolha do meio de comunicação científica”, o que lhes enseja abordar os atores envolvidos nesse processo comunicativo a partir de uma revisão da literatura. Segue-se a abordagem da comunicação científica no contexto da eScience, uma perspectiva que se coloca a partir das tecnologias digitais e da proposição de uma Ciência Aberta, no contexto de uma Web Semântica, ou Web de Dados. Esse bloco finaliza com uma análise das Dimensões analíticas da resiliência informacional em ecossistemas digitais, que aborda os desafios informacionais contemporâneos relacionados às tecnologias digitais de informação e comunicação.

O segundo bloco de capítulos aborda a comunicação científica no contexto da Biblioteconomia, iniciando com um relato sobre Preservação e comunicação do Patrimônio cultural e científico em bibliotecas digitais que constitui a memória dos povos, donde se conclui que as bibliotecas mantêm um papel de garantidoras da conservação e compartilhamento da cultura, o que lhes garante a função de canais de comunicação científica ao longo do tempo. Segue-se uma abordagem do panorama histórico e das perspectivas futuras dos sistemas de organização do conhecimento, preservando sua comunicação, mediante revisão de literatura nacional e estrangeira, podendo-se concluir com os aspectos potenciais dos Sistemas de Organização do Conhecimento para o processo comunicativo. Fechando esse bloco, o capítulo sobre a Atuação do bibliotecário digital na sociedade em rede no contexto dos repositórios digitais e da comunicação científica aborda o relevante papel do profissional da informação para a comunicação científica, bem como as competências necessárias ao desempenho do seu papel como comunicador.

O último bloco de capítulos aborda a questão das redes comunicativas, iniciando com uma revisão sistêmica da literatura sobre Redes Sociais Acadêmicas, com o objetivo de analisar as publicações científicas sobre a temática na literatura nacional e internacional, a partir das diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses. Segue-se a apresentação dos resultados de pesquisa teórica, reflexiva e propositiva, de natureza qualitativa, a partir da qual propõe-se sete dimensões da solicitude científica que podem viabilizar a colaboração em rede. O capítulo seguinte, A Rede de dois modos a partir dos trabalhos científicos publicados no campo da comunicação científica, compartilha resultados de pesquisa que objetivou avaliar as singularidades da produção científica a partir dos resultados científicos divulgados de periódicos, no campo da Comunicação científica, identificando a Elite de pesquisa nessa área. Por fim, a Comunicação da Ciência em sistemas complexos: Associações científicas em redes sociais digitais encerra este livro, com uma discussão que expressa um modelo de comunicação científica incorporado às tecnologias de informação e comunicação, destacando os principais dispositivos comunicativos utilizados pela comunidade acadêmica.

Comunicación visual de la información

Mario Pérez-Montoro — 2022-09-07

Con este trabajo, vamos a intentar contribuir, de forma modesta, a esa alfabetización visual necesaria, introduciendo de forma práctica esos principios que nos permitirán diseñar y utilizar este útil instrumento de representación de datos en nuestros productos comunicacionales.

A mediação dos saberes em perspectiva

Regina Marteleto — 2022-09-07

Esta obra procura espelhar a pluralidade da produção científica da Rede tecida no Colóquio, a partir da conferência inaugural, onze conferências convidadas, quinze comunicações de pesquisas e faz parte da Coleção comemorativa dos 50 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação/PPGCI do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/IBICT, em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, portanto, da memória deste cinquentenário!

Hipátia

Tiago Braga — 2022-07-10

Por meio do Hipátia, propõe-se um modelo de preservação digital arquivística. A pesquisa que resultou no modelo foi executada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia com o apoio do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Em sete capítulos, este livro apresenta as primeiras percepções quanto à prospecção, o estudo, a proposição e o desenvolvimento do Hipátia, que é um modelo capaz de se adaptar a qualquer sistema que faça gestão de processos e objetos digitais. Temáticas como a preservação de documentos digitais e os Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis (RDC-Arq) permeiam todas as discussões apresentadas pelos autores que participaram dos processos que resultaram no Modelo Hipátia.

Yves Jeanneret

Regina Marteleto — 2022-01-01

Yves Jeanneret, professeur des universités, deixou-nos no dia 25 de maio de 2020.
A proposta desta V Jornada da Rede Mussi foi reunir alguns de seus amigos, parceiros de pesquisa ou leitores que apresentaram e discutiram pontos de vista sobre seu imenso trabalho, a fim de continuar nossos diálogos com a riqueza e profundidade de suas ideias, sua atitude tenta e respeitosa com colegas e estudantes, seu entusiasmo e curiosidade pelo Brasil, seus saberes e sua cultura.

História e memória da organização do conhecimento no Brasil

Tatiana de Almeida — 2021-09-06

A obra, pois, é fruto de um profundo diálogo interinstitucional. Entre Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fundamenta-se a proposta e a realização do encontro, fruto da movimentação os grupos de pesquisa dos programas de pós-graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação de tais centros universitários. Por sua vez, o SEMOC, matriz dessa obra, convida as mais diferentes formações teórico-metodológicas, acadêmico-científicas, profissionais e sociais, da organização do conhecimento no Brasil. Todas as regiões do Brasil foram convidadas para (re)contar essa grande viagem da construção da organizaçãodo conhecimento no país.

Princípios FAIR aplicados à gestão de dados de pesquisa

Luana Farias Sales — 2021-01-01

Este livro traz uma coleção de artigos que reportam trabalhos feitos no Brasil e apoiados pelo escritório GO FAIR Brasil. Como podemos ver pelo conteúdo, o movimento GO FAIR vem crescendo significativamente no país e cobre uma variedade de assuntos, indo da discussão do gerenciamento de dados e pesquisa à luz dos princípios FAIR até propostas de extensões em repositórios de dados para cumprirem com os requisitos dos princípios.

Informação digital e suas diversas abordagens pela ótica de um cientista da informação

Luana Farias Sales — 2021-01-01

Luis Fernando Sayão é tecnologista concursado, desde 1980, na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), lotado no Centro de Informações Nucleares (CIN), onde começou como bolsista, em uma atividade da Ciência da Informação, isto é, indexação de obras da Física. Assim sendo, o seu início foi nos denominados atualmente sistemas de organização do conhecimento, ou melhor, na representação da informação para sua recuperação.

Esta coletânea reúne as suas publicações mais citadas, que correspondem a quase totalidade de suas áreas de interesse, em um período de 20 anos, a mais antiga de 1996, e a mais recente, do ano de 2016, em um total de 13 documentos, sendo 12 artigos e um texto inédito. Estes documentos, por sua vez, estão distribuídos na coletânea em quatro (4) blocos., assim denominados pelos organizadores: Bloco 1: Método de pesquisa, um artigo; Bloco 2: Sistemas e bibliotecas digitais, quatro artigos; Bloco 3: Dados digitais, três artigos; e Bloco 4: Preservação, três artigos. Os artigos foram publicados nas seguintes revistas: Ciência da Informação (4 artigos); Ponto de Acesso (3); Revista USP (1); RECIIS (1); Informação & Sociedade: estudos (1); Encontros Bibli (1); texto em Seminário, São Paulo (1) e uma pesquisa inédita, que encerra a coletânea.

Informação e memória

Ricardo Medeiros Pimenta — 2021-01-01

Informação e Memória é uma coletânea que nos brinda com 15 textos de pesquisadores e pesquisadoras que buscam o diálogo em suas pesquisas acadêmicas com dois campos mutuamente interessados em produzir uma malha conceitual ou um contexto sobre as relações teóricas e práticas entre informação e memória.

Contribuições francesas para a institucionalização da arquivologia brasileira

Angélica Alves da Cunha Marques — 2021-01-01

Acusado de sedição contra a Coroa Portuguesa, nada foi provado de concreto
quanto à participação do clérigo no movimento revoltoso, a não ser... um “livrinho
francês” sobre a Revolução Francesa. Bem, estávamos quase no ocaso do século XVIII e não era novidade que os “ecos da marselhesa”, na expressão de Hobsbawm (1996)2
, reverberavam mundo afora, embora, como se sabe, a Revolução Francesa adotara, ela mesma, alguns princípios consagrados na Declaração dos Direitos Humanos, documento proclamado na Virgínia em meio à guerra de independência dos Estados Unidos, em 1776. Por outro lado, é verdade, igualmente, que as ideias iluministas europeias, especialmente na sua vertente filosófica francesa, ultrapassaram o continente, ecoando em várias partes do mundo.

Cultura, conhecimento e mediação de saberes em saúde

Regina Maria Martelo — 2021-01-01

Em Comunicação e Educação Popular em Saúde: reflexões a partir da experiência da Campanha Mãos Solidárias em Recife e Região Metropolitana, primeiro, a invisibilização das funções da Assistência Básica do Sistema Único de Saúde- SUS, justamente habilitada para oferecer auxílio nos territórios onde a pandemia agudiza outras ameaças à vida, como moradias precárias, carências alimentares, cenários cotidianos de violência. Os profissionais da atenção básica precisam de equipamentos de proteção e outros subsídios para adequar suas ações aos contextos existenciais das demandas populares. Seu fortalecimento e complementariedade seriam sempre necessários ao uso eficiente das redes hospitalares e os custosos e sempre escassos equipamentos e tecnologias biomédicos. A seguir, destaca-se a prioridade da comunicação social pelas mídias convencionais (pensamos TV e rádio), sendo que o crescimento exponencial das pantalhas de streaming, não pareceria ter a mesma relevância nos setores populares estudados, e as redes de mídia social exerceriam sua intervenção sem uma jurisdição clara entre as esferas públicas e privadas. Em terceiro lugar, refere-se aos agentes mobilizadores, nos territórios periféricos, sejam aqueles já engajados em ações colaborativas ou os que assumem ações urgidos pelas demandas que surgem em situações de vulnerabilidade. Eles constituem, muitas vezes, o único auxílio dos que habitam nos pontos cegos das redes formais de proteção social. A formação dos Agentes Populares em Saúde, expressão da especificidade da educação popular em saúde, e o programa das Mãos Solidárias, em Recife, são apresentados numa narrativa historizada, valorizando as formas possíveis de solidariedade e contestação produtiva.

Ciência da informação

Gustavo Saldanha — 2020-01-01

É por isso que saúdo com grande prazer e apreço o livro de Gustavo Saldanha, que assume esta iniciativa e a conecta com a realidade atual e futura daquilo a que se designou a sociedade da informação nos seus primórdios. Espero que este livro leve a uma visão de Ciência da Informação apropriada a este século, que busca mais do que nunca um lugar onde possa ser reconhecida criticamente e se distancie de suas obsessões, buscando novos caminhos para o futuro em uma releitura do passado.